Um quarto apertado, com uma mesa no canto. Nela, milhares de papéis: contas, bilhetes, anotações, pensamentos, desejos, cartas, mistérios.
Nela, chaves, pacotes, canetas, borrachas, pulseiras, roupas, óculos, fotografias, lembranças, vontades.
Um relógio parado.
Na mesa não existe tempo.
Duas xícaras de café caídas no chão. Estas não pertencem mais ao espaço-mesa.
Dois corpos nus, unidos, entrelaçados. Dois olhares fundidos em um.
Um suspiro.
"-Promete que não vai embora?"
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário