Penso que tudo era bem mais fácil quando você estava perto.
Nunca fui de muitos vícios, mas, ao te conhecer, fiquei completamente dependente. Você virou a referência, o ponto de equilíbrio, o principal motivo para me manter sã.
Agora me sinto como a drogada que acabou de sair do centro de reabilitação. Não existem mais pontos no mapa da minha vida, a rota desbotou com a tinta e eu, endoidecida e frustrada, joguei o papel fora.
Agora não sei o que fazer. Sem que eu percebesse, o N se juntou a mim.
Negação.
O A me dominou.
Abandono.
O D veio logo em seguida.
Delírio.
E o A voltou a me atormentar, com seus ecos infernais.
"Nada, nada, nada..."
Juro que não sei mais como proceder. A lacuna existe e não vai embora. A falta de inspiração é sufocante.
Mas, ironicamente, NADA é igual à falta que você me faz.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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É no vazio que você se econtra. Parabens pelo talento, você escreve bem pra cacete!
ResponderExcluirAcho que prefiro me encontrar no cheio. E obrigada pelo elogio! =)
ResponderExcluirincrivel.incrivel.incrivel. nao sei como vc tinha duvidas de fazer isso.
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